“Transformar memórias dolorosas em lembranças agridoces”.

Leonardo gravou essa música numa época de luto grande pelo irmão que faleceu de cancêr.

As vezes o desespero é tanto, a revolta nos consome, não entendemos por que nos separamos das pessoas que mais amamos…Por que Meu Deus.

As lembranças vem, as alegrias fogem e o sentimento de total solidão nos consome. Eu queria ter você aqui meu filho.

Perder um filho não é igual perder um pai, uma mãe, nos consola por que eles viveram o suficiente, fizeram tudo que precisavam, mas um filho, é um pedaço do coração, do cérebro.

É impossível ser feliz sozinho, o luto é “o preço que pagamos por amar alguém”.  “Perder um pedaço” de nós mesmos diante da morte de um filho querido é algo real, uma vez que esse vínculo afetivo está enraizado e codificado nos neurônios.

 Criamos um vínculo especial com alguém, certas partes do cérebro criam uma noção bem forte, que pode ser resumida na frase: “Eu sempre estarei aqui por você, e você sempre estará aqui por mim”. Conscientemente, sabemos que, o nosso amor não está mais ali. Mas as estruturas neurais relacionadas ao apego sinalizam justamente o oposto.

Mas as estruturas neurais relacionadas ao apego sinalizam justamente o oposto. Após dias, semanas, meses, anos, décadas de convivência, essa parte do sistema nervoso cria uma noção de que o nosso amor sempre estará ali conosco.

E esse choque gera raiva, frustração, estresse e todo o fluxo de sentimentos que marcam o processo de luto. O vínculo afetivo está registrado no nosso cérebro, mais especificamente na conexão entre os neurônios. Quando criamos amor por alguém, há uma mudança física no contato entre essas células e até na forma como certas proteínas atuam no sistema nervoso.

E, diante da perda de alguém tão importante, todo esse arcabouço neuronal precisa ser reorganizado, o que é custoso e demanda tempo e novas experiências de vida.

Outras regiões cerebrais mais avançadas, que estão relacionadas ao pensamento racional — como o córtex pré-frontal — ficam enfraquecidas e menos ativas. “E essas alterações colocam o indivíduo numa situação de grande ansiedade e hipervigilância”, “Mesmo nos casos em que uma enfermidade se arrasta por meses ou anos, e você vê o declínio daquela pessoa, a morte ainda é impactante, porque é um momento definitivo, impossível de acreditar”.

“Transformar memórias dolorosas em lembranças agridoces”.

Como diz a própria canção Muerte, de Natalia Lafourcade, a morte não apenas nos ensina a viver: ela nos convida a sair e a decifrar a nossa própria sorte.

O Salvador explicou para Marta uma dessas condições: “Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá.” (João 11:25–26) Ter fé Nele é o primeiro princípio. Nas palavras de Jesus Cristo: “[Os mortos] ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida;

HONRA E GLÓRIA AO DEUS DE NOSSA VIDA E NOSSA SALVADOR JESUS CRISTO. AMEM.