De onde eu vim

De onde eu vim

Das entranhas da luz

De onde o tempo não tem fim

E onde a felicidade se reproduz

Havia um recanto guardado pra ti

No infinito daquela muralha existe num castelo que nunca vi

Mas onde, dizem, que, nada falha

Nesse lugar infinito

Onde o amor (re)nasce

E a tristeza se suicida

No sitio onde viver é bonito

E ter emoção é ser atrevida

Lá, havia uma ruela perfumada

Pelo sonho de uma vida

Que me estava pelo destino abençoada

Vestia-me com um vestido da ousadia

Andava de braço dado com o luar

Procurei-te no trilho do amor

Desorientada e perdida por não te encontrar

Deixo-te na esquina do tempo a flor

Que tenho para te oferecer

Agora, já era tarde, tenho de voltar

Para o lugar de onde vim

Amanhã voltarei para te procurar

Porque os sonhos são sempre assim

angela caz