Hebreus

Hebreus 3

Não precisamos mais de sacerdotes pois Jesus se fez sacerdote, não é necessário nem sacrifícios e nem ofertas, Jesus se fez em tudo isso “havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus” (Hebreus 10:12).

Antigamente, os judeus tinham sacerdotes que ofereciam sacrifícios de animais, para pagar o preço do pecado (que é a morte e a separação de Deus). Quando Jesus veio, ele se tornou o sacerdote perfeito e o sacrifício perfeito pelo pecado.  Não precisamos mais oferecer sacrifícios porque Jesus já ofereceu todo sacrifício necessário. A Lei cerimonial também separava os judeus de todos os outros povos, mostrando que eram diferentes. Agora não há mais separação (Efésios 2:13-16). Todos que aceitam Jesus como seu salvador pertencem à família de Deus. A verdadeira diferença está em nosso coração, separando-nos do pecado.

Os Dízimos

Se Jesus aboliu as leis por que devemos pagar o dízimo

Jesus falou do dízimo? É lei? É obrigação? Ao criticar os fariseus, texto que achamos em Mt 23.23, Jesus disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e omitis o que há de mais importante na Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; DEVÍEIS FAZER ESTAS COISAS, SEM OMITIR AQUELAS.” Jesus não aboliu o dízimo, mas… Deus ordenou que seria para os necessitados também os dízimos..

 “Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem” (Deuteronômio, 14:22-29). Era e é para isso que o Dizimo serviu e serve.

POR QUE DEVO PAGAR O DÍZIMO E NÃO GUARDAR O SÁBADO

Jesus não veio abolir a Lei, mas cumpri-la

O Sábado

Sábado em hebraico significa “dia de descanso”.

Jesus explicou que Ele é o Senhor do Sábado. Jesus é Deus, por isso, ele tinha o direito de abençoar pessoas no sábado e trabalhar nas suas vidas (Marcos 2:27-28). E então lhes disse: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim, pois, o Filho do homem é Senhor até mesmo do sábado“.

Colossenses 2:14 afirma: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”. Já o verso 17 acrescenta: “porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. Somente os “Sábados” cerimoniais judaicos, instituídos no Sinai (ver Levíticos 23), podem ser qualificados como “ordenanças” e “sombras” (Colossenses 2:17). O “sábado” do sétimo dia, estabelecido na semana da criação (Gênesis 2:2, 3), é de natureza permanente e não pode ser qualificado como mera “sombra das coisas que haviam de vir”.

Você já notou que o quarto mandamento é também o único em que há uma explicação de por que devemos observá-lo? “Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou” (Êxodo 20:11).

Esse mandamento identifica Deus como o Criador e observar esse dia é uma demonstração de tal reconhecimento. O sábado é ainda um lembrete de que a salvação é pela fé: “E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica” (Ezequiel 20:12).

Alguns argumentam que o sábado foi dado somente para os judeus. Esse argumento é muito frágil e demonstra falta de conhecimento bíblico, pois o sétimo dia foi “abençoado” e “santificado” por Deus no final da semana da criação (Gênesis 2:1-3). Se foi santificado, significa que esse dia foi separado por Deus com o propósito de ser uma bênção para o ser humano em sua relação com Deus, com o semelhante, com a família e com a natureza. Jesus declarou: “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor” (Marcos 2:27-28). Ele não disse que o sábado foi feito por causa dos judeus e sim “por causa do homem”. O termo anthropos (homem) empregado nesse versículo refere-se à raça humana, à humanidade, pois esse é um  termo genérico para se referir ao ser humano em geral, incluindo homens, mulheres e crianças, não se restringindo à uma etnia, tribo ou povo. Portanto, o sábado foi dado universalmente, ou seja, para toda a humanidade e Deus colocou uma bênção especial nesse dia.

“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14:6-7).

“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:8-11).

Ele (Jesus) disse certa vez: “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. –[…] Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus” (Mt 5,17-19).

Sendo assim, santos irmãos, participantes da convocação celestial, considerai com toda a atenção o Apóstolo e Sumo Sacerdote que declaramos publicamente: Jesus. 

Ele foi fiel àquele que o constituiu, assim como também foi Moisés em toda a casa de Deus. 

Jesus foi considerado digno de maior glória do que Moisés, pelo mesmo princípio que o construtor de uma casa possui mais honra do que a própria casa. Porquanto, toda casa é construída por alguém; no entanto, Deus é o supremo construtor de tudo. 

Moisés foi leal como servo em toda a casa de Deus, dando testemunho do que haveria de ser revelado no futuro; Cristo, no entanto, é fiel como Filho sobre a casa de Deus; e essa casa, precisamente, somos nós, isto é, se retivermos, com fé perseverante, a coragem e a esperança da qual nos gloriamos. O grave perigo da incredulidade

Assim como proclama o Espírito Santo: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como ocorreu na rebelião, durante o tempo da provação no deserto, onde vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, ainda que, durante quarenta anos, tenham contemplado as minhas obras.

Por esse motivo, me indignei contra essa geração e declarei: O coração destes está sempre se desviando, e não reconheceram os meus caminhos.

Sendo assim, jurei na minha ira: Estes jamais entrarão no meu “descanso”.

Irmãos, tende muito cuidado, para que nenhum de vós mantenha um coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo. Pelo contrário, exortai-vos mutuamente todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de maneira que nenhum de vós seja embrutecido pelo engano do pecado. Porque passamos a ser participantes de Cristo, desde que, na realidade, nos apeguemos até o fim à fé que nele depositamos desde o início.

Por essa razão é que se afirma: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como ocorreu na rebelião”.

Ora, quem foram os que ouviram e se rebelaram? Não foram todos os que saíram do Egito guiados por Moisés? E contra quem Deus se manteve irado por quarenta anos? Não foi contra aqueles que pecaram, cujos corpos tombaram mortos no deserto? E a quem jurou que jamais haveriam de ingressar no seu repouso? Ora, não foram aqueles que se mantiveram desobedientes? Concluímos, desse modo, que não lhes foi possível ter acesso à terra prometida por causa da incredulidade.

TODA HONRA E TODA A GLÓRIA A ELE PARA SEMPRE

AMÉM