Delírio

Reconhecer a ignorância é o mesmo que sabedoria.

Delírio o que é?

O delírio gera a delusão. Delusão tecnicamente é quando olhamos para uma coisa e esquecemos todas as outras.

A delusão tem várias características: dualidade, uma energia de fixação ou hábito, tempo e espaço, noções de narrativa pessoal, criatividade, não reconhecimento, etc.

Se a única mente que reconhecemos é a que opera pelo engano, tudo que ela pode ver é mais engano. Então não há saída.

Se entendemos como a mente se engana, aí podemos verdadeiramente acordar. Mas é preciso mais do que explicar o que é engano e o que é mente, é preciso reconhecer o engano ocorrendo enquanto ocorre e olhar ele nos olhos.

A delusão engana a experiência e impede qualquer outro raciocínio, mesmo que se explique a pessoa não consegue se acalmar. A realidade que vê é assim, mesmo que expliquemos que são nuvens de átomos, chuva, interdependentes, a ilusão os toma completamente e não conseguem livrar-se dela. Isto é delusão, é muito mais seriamente enganador.

Delírio (às vezes denominado delusão) é uma atitude errada mantida com grande convicção. É um sintoma que ocorre com frequência em transtornos psicóticos como na esquizofrenia no transtorno delirante persistente, nos episódios maníacos do transtorno bipolar ou na depressão psicótica. Podem ser classificados como delírios persecutóriosdelírios de grandezaciúme patológicodelírios somatoformesdelírios amorosos ou um misto desses.

Delírios ocorrem tipicamente no contexto de doenças mentais ou neurológicas, embora não estejam ligados a qualquer moléstia em particular e tenham sido encontradas no contexto de muitos estados patológicos (tanto físicos quanto mentais). Todavia, elas são de particular importância no diagnóstico de desordens psicóticas e particularmente na esquizofrenia.

Embora conceitos não-específicos de loucura estejam em circulação há vários milhares de anos, o psiquiatra e filósofo Karl Jaspers foi o primeiro a definir os três critérios principais para que uma crença seja considerada delirante, em seu livro General Psychopathology:

  • Certeza (mantida com absoluta convicção)
  • Incorrigibilidade (não passível de mudança por força de contra-argumentação ou prova em contrário)
  • Impossibilidade ou falsidade do conteúdo (implausível, bizarro ou patentemente inverídico)

Estes critérios ainda sobrevivem no diagnóstico da psiquiatria moderna. Na edição mais atual do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, o delírio (juízo) é definido como: “Uma falsa crença baseada em inferência incorreta sobre a realidade externa que é sustentada com firmeza apesar das crenças da quase totalidade das pessoas e apesar do que se constitui em prova incontroversa e óbvia de evidência em contrário. A crença não é aceita ordinariamente pelos outros membros da cultura ou subcultura da pessoa.”

Delírio é quando a pessoa que sofre do transtorno acredita fortemente numa ideia irreal, mesmo quando já foi comprovada que não é a verdade. O delírio é um episódio de confusão mental, que não segue uma regra de tempo fixa. Além disso, ele pode ter tanto durações curtas quanto longas, variando entre horas, dias ou semanas, caso não seja tratado de forma correta.

Por conta disso necessita de tratamento.

Fonte: Net