Lutero, o monge católico que abriu portas para surgimento de igrejas evangélicas…acho que não foi bem assim…movimento intramuros da fé católica acabou significando o nascedouro de vertentes do cristianismo. E se tornando igrejas evangélicas cristianizadas.
Se não fosse assim, o monge Lutero não teria aceitado, já que o dia de Sábado não foi adquirido por ele, e ainda perseguiu os Judeus.
Nem quando traduziu a Bíblia não coube na tradução dele os 10 mandamentos, no qual ele resumiu em apenas dois…segundo a tradução do Novo Testamento e da Religião Católica.
Ele queria na verdade convencer os Judeus a se batizarem ao cristianismo. Cristianismo este criado pela igreja católica.
Vamos analisar os mandamentos de Lutero;
Extraído de “Catecismo Menor de Lutero”
1º Eu sou o Senhor, teu Deus. Não terás outros deuses diante de mim. 2º Não tomarás em vão o nome do Senhor, teu Deus, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. 3º Santificarás o dia do descanso. 4º Honrarás a teu pai e a tua mãe, para que vás bem e vivas muito tempo sobre a terra. 5º Não matarás. 6º Não cometerás adultério. 7º Não furtarás. 8º Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 9º Não cobiçarás a casa do teu próximo. 10º Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem os seus empregados, nem o seu gado, nem coisa alguma que lhe pertença.
Estes são os 10 mandamentos de Martinho Lutero onde no final ele escreveu;
“Deus ameaça castigar todos os que “transgridem” estes mandamentos; por isso devemos temer a sua ira e não transgredi-los. Mas ele promete graça e todo o bem aos que os guardam. Por isso mesmo devemos amá-lo, confiar nele e de boa vontade cumprir os seus mandamentos.” Extraído de “Catecismo Menor de Lutero” ©
Os mandamentos do catolicismo não são diferentes, Lutero fez a reforma da Bíblia conforme Roma queria para criar uma nova veia de adoração ao que eles criaram, o cristianismo e o catolicismo.
“Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes das pragas que a atingirão! Pois os pecados da Babilônia se acumularam até o céu, e Deus se lembrou de todas as suas práticas iníquas. …
“Em 1310, duzentos anos antes das teses de Lutero, os irmãos boêmios constituíam um quarto da população da Boêmia, e estavam em contato com os valdenses, que havia em grande número na Áustria, Lombárdia, Boêmia, norte da Alemanha, Turíngia, Brandenburgo e Morávia. Erasmo enfatizava que os valdenses da Boêmia guardavam o sétimo dia (sábado) de uma maneira estrita.”
Em 1521, quando estava preso em Wartburg, Martinho Lutero dedicou-se à tradução do Novo Testamento. Continuou com sua tradução dos livros do Antigo Testamento. A tradução de toda a Bíblia foi concluída em 1534. Estudiosos descobriram mais tarde que Lutero e seus tradutores haviam mudado um nome feminino da versão grega original para masculino: Junia, uma apóstola mencionada no Novo Testamento na carta de Paulo aos Romanos. Essa figura foi transformada em “Júnias”, nome masculino que não existia nos tempos antigos.
Um monge “agostiniano”, cujo nome é Martinho Lutero, que traduziu a Bíblia Sagrada, o Novo Testamento e o Antigo Testamento, que inverteu nomes, que fez a Reforma Protestante, o que mais ele adulterou ou modificou? Quem sabe, estamos sendo enganados com toda essa tradução. Me refiro aos 10 mandamentos.
Em tratado de 1543, o teólogo, monge agostiniano Lutero defende a perseguição de judeus; prática que serviu de ‘inspiração’ por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Lutero era, aparentemente, solidário em relação à resistência judaica à Igreja Católica. No entanto, o religioso esperava que os judeus se convertessem ao movimento protestante, ou melhor dizendo ao cristianismo.
Como eles não fizeram, o monge “agostiniano” se voltou violentamente contra o povo Judeu. O Teólogo protestante Martinho Lutero escreveu em Janeiro de 1543 que defende a perseguição dos Judeus, a destruição dos seus bens religiosos, assim como o confisco do seu dinheiro.
Com a recusa dos Judeus que guardavam o Sábado se recusarem a se converter ao Protestantismo que se iniciava, levou Lutero a adaptar diversas acusações e escreve que aqueles que continuam aderindo ao Judaísmo “devem ser considerados como sujeira.”, que chafurdam como um porco”, escreveu ainda que a sinagoga era “uma prostituta incorrigível”.
Ele argumenta que as suas sinagogas e escolas devem ser incendiadas, os seus livros de oração destruídos, rabinos proibidos de pronunciar sermões, casas arrasadas, e propriedade e dinheiro confiscados. Eles não devem ser tratados com nenhuma clemência ou bondade, não permitir nenhuma proteção legal, e esses “vermes venenosos” devem ser dirigidos a trabalho forçado ou expulsos para sempre. Ele também parece tolerar o assassinato de Judeus, escrevendo “temos culpa em não matá-los.”
Lutero definiu os Judeus;
Um judeu, um coração judaico, são tão duros como a madeira, a pedra, o ferro, como o próprio diabo. Em suma, são filhos do demônio, condenados às chamas do Inferno. Os judeus são pequenos demônios destinados ao inferno. “Encontrai solução melhor, para que vós e nós possamos nos ver livres dessa insuportável carga infernal – os judeus.”
E escreveu também;
“Queime suas sinagogas. Negue a eles o que disse anteriormente. Force-os a trabalhar e trate-os com toda sorte de severidade … são inúteis, devemos tratá-los como cachorros loucos, para não sermos parceiros em suas blasfêmias e vícios, e para que não recebamos a ira de Deus sobre nós. Eu estou fazendo a minha parte.”
Sobre os Judeus e Suas Mentiras tratado escrito em Janeiro de 1543 pelo teólogo protestante Martinho Lutero
Pois os pecados da Babilônia se acumularam até o céu, e Deus se lembrou de todas as suas práticas iníquas. 6Agora, portanto, dai-lhe em retribuição a mesma moeda investida por ela, e mais, pagai-lhe em dobro por tudo o que fez; no cálice em que misturou bebidas fortes, misturai, pois, para ela, uma porção dobrada do seu próprio licor.
7Causai-lhe tanta aflição e infelicidade quanto a glória e a riqueza que ela buscou exclusivamente para si, pois no seu íntimo ela meditava: ‘Estou assentada como rainha; não sou viúva, e jamais sentirei tristeza’. 8Por isso, num só dia, as suas merecidas pragas a alcançarão: morte, tristeza e fome; e o fogo a extinguirá, porquanto o Senhor Deus que a julga é Poderoso!
20Celebrai sobre ela, ó céus, e vós santos, apóstolos e profetas! Porquanto, afinal, Deus a julgou, retribuindo-lhe tudo quanto ela praticou contra vós!” A ruína da Babilônia é definitiva.
22Jamais se voltará a ouvir em suas praças o som dos harpistas, dos músicos, dos flautistas, nem dos tocadores de trombetas. Nunca mais se encontrará dentro de seus muros artífice algum, de qualquer ramo da arte. Também jamais se ouvirá em seu interior o ruído do trabalho das pedras de moinho.
23Nunca mais brilhará dentre seus limites a luz das candeias. Jamais se ouvirá ali a voz do noivo e da noiva. Seus comerciantes eram os grandes profissionais do mundo. Todas as nações foram seduzidas por suas feitiçarias. 24E, em suas dependências, foi descoberto sangue de profetas e de santos, e de todos os que foram assassinados na terra”.