Órion figura na esfera celeste segurando um porrete na mão direita e uma pele de leão (ou escudo) no braço esquerdo.
É uma das oitenta e oito constelações modernas. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Orionis. Está localizada no equador celeste e, por este motivo, é visível em praticamente todas as regiões habitadas da Terra.
A constelação de Órion é notável pela presença de muitas estrelas brilhantes, que formam figuras de fácil reconhecimento. A gigante azul Rígel e a gigante vermelha Betelgeuse apresentam maior brilho e, juntamente com Bellatrix e Saiph compõem o quadrilátero principal. Em seu centro figuram Alnitak, Alnilam e Mintaka, três estrelas de brilho similar alinhadas que constituem o Cinturão de Órion, asterismo conhecido popularmente como Três Marias.
Órion também possui numerosos objetos do céu profundo, sobretudo nebulosas. A mais notável é a Nebulosa de Órion, única visível a olho nu que, a cerca de 1 500 anos-luz, é uma das regiões de formação estelar mais próximas. A constelação também abriga outras nebulosas emblemáticas, incluindo a Nebulosa escura Cabeça de Cavalo e a Nebulosa da Chama, além de muitas outras nuvens que compõem o Complexo de Nuvens Moleculares de Órion. De fato, muitas das estrelas gigantes azuis originaram-se dessas nuvens moleculares e hoje iluminam o material remanescente.
Por ser um conjunto proeminente de estrelas, foram atribuídos vários significados à constelação por diversas culturas em todo o mundo. Sua denominação moderna provém do personagem da mitologia grega Órion, o caçador, que, segundo algumas versões, se apaixonou pela deusa Ártemis, mas foi morto por um escorpião e eternizado nos céus sob a forma de constelação. Órion é uma das oitenta e oito constelações modernas. É uma das constelações mais facilmente reconhecíveis pela quantidade de estrelas brilhantes presentes e a presença de asterismos facilmente distinguíveis. Em sentido horário limita-se com Gemini (Gêmeos), Taurus (Touro), Eridanus (Rio Erídano), Lepus (Lebre) e Monoceros (Unicórnio).
O rio Erídano (do latim Eridanus) é um dos cinco rios místicos que cortam o Hades. O Rio Erídano sinuosamente navega pelas terras, desde os pés do Gigante Caçador (Órion). Quando Achernar entra em cena no horizonte sudeste, o céu vem apresentando situações muitíssimo interessantes: O Escorpião apronta-se para deitar-se no horizonte oeste e isto significa que o Gigante Órion já tem toda a intenção de apresentar-se no horizonte leste! E sabemos que a estrela que marca um dos pés do Gigante Caçador, Rigel, estrela-beta Orionis, acontece exatamente no lugar onde o Rio Eridanus nasce e é marcado por sua estrela-bela Eridanii, Cursa.
O Hades na mitologia grega, é o deus do mundo inferior e dos mortos. Equivalente ao deus romano Plutão, que significa o rico e que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era usado frequentemente para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. É considerado um deus da “segunda geração” pelos estudiosos, oriundo que fora de Cronos (deus do tempo). “…o “déjá vu”, “novo” e o “velho”, o deus da repetição.
Órion
Órion nas culturas antigas, Órion é um caçador/guerreiro. As famosas estrelas três Marias compõem o cinturão imaginário desse guerreiro. Inscrições egípcias mostram o guerreiro celestial (Osíris) expulsando do Céu um dragão com quatro asas (como os querubins bíblicos). Alguma semelhança com outra história que você conhece? Na Mesopotâmia, Órion também é o guerreiro que expulsa um dragão do Céu. Uma das estrelas da constelação é Betelgeuse. Betel (do sonho de Jacó) quer dizer “casa de Deus”. Betelgeuse significa “portal da casa de Deus”.
O cinturão de Orion e as Três Marias
Na mitologia grega, uma das teorias diz que Orion foi colocado pelos Deuses em uma constelação para que não fosse esquecido. O mesmo vale para as Três Marias. Na tradição da religião cristã, o trio de estrelas diz respeito tanto para as três mulheres que visitaram o túmulo de Cristo na ressureição, tanto por estarem aos pés de Jesus na hora de sua morte. As famosas Três Marias são facilmente vistas a olho nu, seja no hemisfério norte ou sul. São estrelas azuis de poderoso brilho, muito maiores que o Sol, e estão a cerca de 1500 anos-luz da Terra.
Trio de Órion
Um conjunto de estrelas que traçam um desenho, como as Três Marias, é chamado pelos cientistas de asterismo. O trio faz parte da Constelação de Órion, compondo o que é chamado de Cinturão de Órion. As três estrelas foram batizadas com nomes árabes: Mintaka, Alnilam e Alnitak, que significam o cinto, a pérola e a corda, caracterizando os elementos do cinturão do caçador Órion.
Vale destacar que o cinturão de Orion possui outras estrelas, cujos espaços entre elas é dominado por uma região repleta de poeira e gases em colisão. A concentração dessas matérias resulta na formação de nebulosas, sendo a mais forte delas a chamada Nebulosa de Orion — um dos fenômenos mais estudados na astronomia. Análises mais recentes dessa área mostram que ela atua como um “berço” na galáxia, responsável pela formação de estrelas e planetas.
Uma das formas mais fáceis de se localizar Órion é encontrar o asterismo do Cinturão de Órion, popularmente conhecido como Três Marias, uma série de três estrelas alinhadas e igualmente espaçadas. Este asterismo situa-se no centro de um quadrilátero de estrelas brilhantes. Uma das estrelas mais brilhantes deste quadrilátero, chamada Betelgeuse, (a casa do Pai) apresenta um brilho vermelho característico.
No canto oposto, destaca-se Rígel com um brilho azulado. As outras duas estrelas são Bellatrix (próxima a Betelgeuse, sendo que estas duas formam os ombros do caçador) e Saiph (que, junto com Rígel, são seus pés ou joelhos). Um conjunto de estrelas de menor brilho enfileiradas pouco ao sul do cinturão constituem a espada de Órion.
Próximo a Bellatrix uma série de estrelas forma o escudo do caçador, enquanto que, a partir de Betelgeuse,((Alfa orionis), outras estrelas de menor brilho formam seu braço levantado. Ainda, pouco acima da linha entre Betelgeuse e Bellatrix, a estrela Meissa representa a cabeça do caçador.
QUANTO AO TEMPO
Segundo a mitologia grega, Cronos, deus do tempo, devorava os próprios filhos para que nenhum deles pudesse um dia roubar-lhe o trono. Salvo pela mãe, Réia, Zeus conseguiu escapar ao trágico destino que o aguardava, vindo posteriormente a destronar o pai e a tornar-se rei dos deuses.
Essa lenda destaca o caráter destrutivo do tempo, tão valorizado pelo senso comum. Os objetos queridos, as paixões, as realizações mais grandiosas cedem perante esse “senhor” que parece reger os destinos. Existe, inclusive, um ditado popular que diz que se a vida é uma escola, os anos são professores. O saber acumulado no dia a dia constitui uma ferramenta auxiliar na articulação do conhecimento do mundo.
O tempo cronológico, conforme é concebido no cotidiano, escorre na passagem da areia pelo orifício da ampulheta, nas badaladas de um velho carrilhão, no tique-taque do despertador ou em qualquer outro instrumento que se queira tomar como referencial de medida. Porém, em vários momentos temos a sensação de que o tempo vivido e o tempo cronológico não estão juntos. As horas e os dias muitas vezes indicam haverdes compasso entre o que marcam os relógios e o os nossos sentimentos, o que indica ser o tempo pessoal regido por humores e sensações subjetivas. A alegria e o prazer são geralmente acompanhados pela sensação de passagem rápida do tempo, enquanto a tristeza, o medo, a espera, parecem fazer de cada minuto um século.
o TEMPO nos atingem na forma de um eco, cuja ressonância que o provocou parece ter sido emitida em um momento qualquer na escuridão da vida e o presente parece ressoar apenas como um eco.” O “novo” e o “velho”, articulação do conhecido com o desconhecido, são processos nos quais o presente busca nos arquivos armazenados do passado de “esse filme eu já vi”.
“ÓRION, BETELGEUSE”
TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA…AMEM