O culto ao deus sol

O culto do sol na Roma antiga experimentou duas fases. Até o final do primeiro século A.D., os romanos praticavam o que ele chama de um culto de sol “autóctone” (isto é, nativa ou indígena)”, porém, “começando no segundo século A.D., o culto do sol oriental começou a influenciar Roma e o resto do império”.

 Os romanos bem poderiam ter designado o sol como seu deus nacional, embora fosse, na verdade, uma divindade importada. Entretanto, mesmo aceitando que Sol indiges não era realmente nativo para os romanos, permanece o fato de que era considerado como um deus romano.

Halsberghe assegura que desde o início do segundo século, o culto oriental do “Sol invictus–sol invencível penetrou em Roma em dois modos diferentes: privativamente, através do culto do Sol invictus Mithra e publicamente através do Sol invictus Alagabal.

O Sol Invictus Alagabal, por outro lado, era um culto popular com grandiosos templos, e durante o governo do jovem imperador Alagabalus (218-222 A.D) tornou-se o culto oficial de todo o império.

A conclusão de Halsberghe de que “desde a primeira parte do segundo século A.D, o culto do Sol Invictus era dominante em Roma e em outras partes do Império. A identificação e culto do imperador como o deus-sol, encorajados pela teologia oriental do “Rei-Sol,” e pelas considerações políticas, indubitavelmente contribuíram para a difusão de um culto do sol  público.

A religião era vista, como V. Monachino explica, “como um contrato entre o Estado  e os deuses” em lugar de uma devoção pessoal expressa pela participação nos serviços religiosos semanais. As cerimônias oficiais religiosas significativas eram frequentadas principalmente pelos aristocratas e dignitários que exibiam religiosidade meramente ao cumprirem rituais externos.

A preferência de que o dia do Sol recebia para propósitos sociais e religiosos. Constantino, em suas duas constituições de 3 de março e 3 de julho de 321 A.D., ao descrever o dia do sol como “venerável – venerabilis” e “famoso por sua veneração – veneratione sui celebrem,” mostra, como apropriadamente comentou Arthur Weigall, “que ele pensava nesse dia como uma festa do sol tradicional”. A veneração do Sol, contudo, aparentemente não requeria que “pagãos” (Judeus), participassem no domingo em cultos públicos especiais de adoração ao sol. 

O costume de orar em direção ao oriente e de passarem o domingo como um dia de festa; sugere que os romanos não somente haviam adotado a semana com nomes de planetas, mas tinham também já selecionado o dia do Sol, no lugar do dia de Saturno(Sábado), como seu dia de repouso e de festas; menciona, a natureza da guarda de domingo pagão, isto é, uma festividade social marcada principalmente pela abstenção do banho, pela ociosidade e banquetes.

 A influência específica pagã do dia do Sol na adoção cristã da observância do sábado à celebração do dia do Senhor, os cristãos primitivos não só substituíram o primeiro dia da semana pelo sétimo, mas foram além e mudaram o hábito tradicional judaico de olhar em direção de Jerusalém durante seu período diário de oração.

A forte atração exercida nos cristãos pelos cultos solares sugere a possibilidade, portanto, de que estes influenciaram não somente a adoção de uma posição direcionada ao Leste para orações diárias, mas também do dia do Sol para o culto semanal.

os Pais da Igreja fizera a adoção do 25 de dezembro para a celebração do Natal é, talvez, o mais explícito exemplo da influência sobre o calendário litúrgico cristão do culto do domingo. É fato conhecido que a festa pagã do dies natalis Solis Invicti – o nascimento do Sol invencível, dava-se naquela data.

A celebração do nascimento do deus Sol, que era acompanhado de uma profusão de luzes e tochas e decoração de ramos em árvores pequenas, cativou os seguidores do culto a tal ponto que mesmo após se converterem ao cristianismo, continuaram a celebrar a festa do nascimento do deus sol.

Notemos que a Igreja de Roma (como no caso da questão do domingo de Páscoa, também na da celebração do Natal), foi pioneira e promoveu a adoção da nova data. De fato, a primeira indicação explícita de que em 25 de dezembro os cristãos comemoraram o nascimento de Cristo, acha-se em um documento romano conhecido como Chronographot–354 (um calendário atribuído a Fuziou Dionisius Philocalus), onde diz: “VIII Kal. Jan. natus Christus in Betleem Judaeae – Nas oitavas calendas de janeiro (isto é, em 25 de dezembro) Jesus nasceu em Belém da Judeia”. Que a Igreja de Roma introduziu e liderou esta nova data é aceita pela maioria dos estudiosos. Por exemplo, Mário Righetti, um renomado liturgista católico, escreve: “Após a paz, a igreja de Roma, para facilitar a aceitação da fé pelas massas pagãs(Judeus), achou conveniente instituir o 25 de dezembro como a festa do nascimento temporal de Cristo, para desviá-los da festa pagã, celebrada no mesmo dia, em honra de Mitra, o ‘Sol invencível’ o conquistador das trevas”.

A associação entre o domingo cristão e a veneração pagã do dia do Sol diversas vezes Eusébio se refere explicitamente aos motivos da luz, do sol e do dia do Sol, para explicar a substituição do domingo cristão em lugar do sábado judaico. 

“O Logos transferiu, pela Nova Aliança, a celebração do Sábado para o surgimento da luz. Ele deu-nos o exemplo do verdadeiro repouso no dia salvador do Senhor, o primeiro da luz. … Neste dia da luz, primeiro e verdadeiro dia do sol, quando nós reunidos após o intervalo de seis dias, celebramos os sábados santos e espirituais. … O que quer que tenha sido prescrito para o sábado, nós transferimos para o dia do Senhor(domingo), por ser de maior autoridade e mais altamente considerado e o primeiro em posição, e mais honrável do que o Sábado judaico. 

Vários cultos ao Sol eram predominantes na Roma antiga por volta da primeira parte do segundo século, todos os ingredientes necessários para o dia do Sol influenciar a origem da observância do domingo já estavam presentes. A valorização do dia do Sol sobre o de Sábado, com o resultado da difusão dos cultos ao Sol, possivelmente orientou os cristãos (que desejavam fazer diferença entre o sábado dos judeus) para tal dia. 

Da origem da observância do domingo até aqui teve por enfoque dois maiores fatores contribuintes. O primeiro, o antijudaísmo, que parece ter ocasionado uma ampla desvalorização e repúdio do Sábado judaico, criando, por isso mesmo a exigência de um novo dia de adoração. O segundo, o desenvolvimento dos cultos ao Sol, com a consequente valorização o dia do Sol sobre o de Saturno (Sábado), uma contingência que aparentemente orientou os cristãos para tal dia uma vez que providenciou um simbolismo adequado para comemorar significativos atos divinos. Todavia, nenhuma consideração adequada foi ainda dada aos motivos teológicos para a observância do domingo presentes na primitiva literatura cristã. 

Após a conquista do Egito (31 A.C.) Augusto enviou dois obeliscos a Roma e “dedicou-os ao sol – Soli donum dedit” [10] no Circus Maximus e no Campo de Marte para agradecer ao mesmo deus pela vitória. Tertuliano relata que em seu tempo (cerca de 150-230 A.D.), “o enorme obelisco” no circo ainda estava “ instalado em público para o sol”, e que o circo “era principalmente consagrado ao sol”. 

Por volta de 1 250 a.C., no monte Sinai. DEUS uniu o povo judeu e ajudou Josué, seu sucessor, a conquistar a terra de Canaã, que receberia o novo nome de Israel.

Entre 66 e 73 d.C. ocorreu a Grande Revolta Judaica contra o domínio romano, resultando na destruição do Segundo Templo em Jerusalém.

A queda de Jerusalém em 70 A.D. Vespasiano “atacou os judeus no dia de sábado, no qual era proibido que fizessem qualquer coisa séria e os derrotou”.

Vimos que a escolha foi feita antes da criação do mundo, e não levou em conta as nossas obras, nem boas nem más. Deus fez Sua escolha de acordo com o Seu plano. O homem natural não pode nem quer buscar a Deus, pois a própria fé é um dom de Deus, e o arrependimento tem que ser concedido por Ele.

Aqueles que o Pai deu a Jesus inevitavelmente irão a Ele, e os que vão a Ele jamais serão lançados fora. Os eleitos nunca perecerão, pois ninguém pode arrebatar as ovelhas da mão de Jesus e da mão do Pai.

Espero que você seja fortalecido na fé em saber que é de Deus que depende a nossa salvação, e que Ele merece todo o crédito e todo o mérito pela obra realizada em nós.

A ELE TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA PARA TODO O SEMPRE

AMÉM