A grande metamorfose

“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.”

É que por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma não faz sentido. É uma metamorfose em que eu perco tudo o que tinha, e o que sou. E agora o que sou?


Sou: estar de pé diante de um susto.

Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com seus planetas e baratas.

Há neste momento uma força de uma vontade mobilizadora e transformadora transformando a mim.
É o futuro que se liberta do passado, rompendo os diques da estagnação, demolindo as muralhas da incerteza.

Vou crescendo e abrindo o meu próprio caminho, sinto o crescer da força, da seiva nas artérias de mim.

Sou privilegiada, dessa alvorada contemporânea de esperanças em uma nova era para o futuro.
É esse fluido impalpável que se comunica nas ondas invisíveis da vontade, predestinado, ordeiro e valoroso em mim.

Sedenta de profunda reforma que ora a esperança age dentro de mim.

Convicção que domina, muda o sentimento literal e absoluto.

Sou um “Adolescente em crise” em fase de crescimento que grita dentro de mim.

“Se me perguntarem onde eu gostaria de viver, respondo: onde vão os sonhos quando a gente acorda.”

Toda mulher sonha em ser uma cinderela ter uma varinha de condão para transformar este mundão

By Iria Horn