Quem será que vão perseguir

Um partido político católico chamado, “Ação Católica”, foi fundado na Itália e copiado na Espanha, Portugal e Croácia para promover os interesses católicos e fascistas. Movimentos de extrema direita eram abertamente apoiados pela Igreja Católica na Áustria, Hungria e Eslováquia.

Assim também como na República da Irlanda, onde o movimento “Camisa Azul”, inspirado nos “Camisas Marrom” de Hitler, e nos “Camisas Pretas” de Mussolini, foram dedicados igualmente ao fascismo e a Igreja Católica, que em nenhum momento viu algo errado em sua relação com esses grupos radicais. Um ponto em comum a todos esses movimentos era a exigência da comprovação do “batismo” e “primeira comunhão” na igreja católica como exigência de filiação nesses grupos.

Franco, um cristão devoto, perseguiu os ateus (não católicos) Ele até mesmo concedeu a Santíssima Virgem Maria o posto de marechal de campo no exército espanhol. A Igreja Romana apoiou Franco em toda parte. A derrubada do governo eleito democraticamente foi saudada como La Crujada – “A Cruzada”. Quando Franco venceu a sua santa “Crujada”, o papa Pio XII (1939-1958) lhe enviou um telegrama felicitando-o por sua “vitória católica”.

O divórcio tornou-se ilegal, o adultério se tornou uma ofensa criminal, a educação religiosa católica foi tornada obrigatória com a Igreja passando a controlar os livros didáticos. Os nomes de registro das crianças tinham que conter pelo menos um nome com conotação religiosa. Cerca de 25.000 casamentos civis foram declarados inválidos. Na Espanha, um acordo com o Vaticano em 1953, tornou ilegal a publicação de obras de religião ou filosofia, sem a aprovação da Igreja Católica Romana. Uma carta pastoral expressando gratidão a Hitler  por sua postura moral, suas ideias de moralidade e por se preocupar com questões como planejamento familiar e banho misto.

Em 1933, ele assinou um pacto com o regime nazista que protegia os direitos de associações católicas alemãs, o que foi considerado — como sustentam historiadores como o inglês John Cornwell, autor do best-seller “O Papa de Hitler” — fundamental para consolidar o totalitarismo na Alemanha. O acordo foi fechado quando o governo da Alemanha já escancarava a perseguição aos judeus e a esterilização compulsória de deficientes.

Como muitos outros líderes cristãos, o Cardeal Faulhaber, arcebispo da diocese de Munique, declarou que Hitler estava no caminho para ser um bom cristão. Em geral, a Igreja Romana adotou uma atitude positiva para com o regime de Hitler. Assim que ele chegou ao poder em 1933, o vaticano informou que não haveria de sua parte uma política de oposição. Um acordo entre a Alemanha nazista e o vaticano, que foi concluído no mesmo ano, tranquilizou os católicos romanos de que o estado alemão era legítimo e aceitável.

O Papa Pio XI teve pouca dificuldade em negociar seu acordo com a Alemanha nazista. Como anteriormente, seguiu-se um acordo no modelo estabelecido com governos autoritários dos tratados de Latrão. Explicitamente documentada, a relação de parceria entre a Igreja romana e o estado nazista, os uniu na forma tradicional.

No Artigo 16 do acordo, por exemplo, incluiu um juramento dos bispos católicos de lealdade ao estado nazista, e no artigo 30 uma oração para o Terceiro Reich. Como um católico assumido, Hitler tomou decisões fundamentais relativas à Igreja Católica Romana, pessoalmente deixando as Igrejas protestantes em segundo plano.

Vale salientar que nenhuma igreja evangélica fez oposição séria contra Hitler alias, muitos evangélicos o apoiaram, alguns até o consideravam como um redentor novo, enviado por Deus. Em 1936, Hitler advertiu o Cardeal Faulhaber que:..

“Como o nacional-socialismo (nazismo) era melhor que o comunismo, tudo na Europa seria favorável ao cristianismo e a Igreja”. Mais uma vez, Hitler escreveu em sua autobiografia Mein Kampf:“… Eu acredito que eu estou agindo de acordo com a vontade do Criador Todo-Poderoso: defendendo-me contra os judeus, estou lutando para afirmar a palavra do Senhor”.

As intenções de Hitler não eram secretas. Ele prometeu a aniquilação dos judeus, por exemplo, em um discurso bem documentado em 30 de janeiro de 1939. A filosofia de Hitler na perseguição aos judeus foi fundamentada em precedentes cristãos.

As diretrizes que Hitler revelou em Nuremberg em 1935 tinham sido modeladas em parte, nos decretos dos Papas Inocêncio III e Paulo IV. Na Alemanha nazista, os judeus foram novamente privados de direitos civis, e o casamento entre cristãos e judeus alemães foi novamente proibido. Antes da guerra, Hitler havia dito ao Bispo de Osnabrück Berning que ele não faria nada que a Igreja não tinha feito ao longo dos últimos 1.500 anos.

Antes do Holocausto Hitler havia incentivado a expulsão dos judeus da Alemanha, assim como o Papa Leão VII havia feito no ano de 937, quase exatamente 1.000 anos antes. A negação da cidadania aos judeus é datada desde os primeiros dias de poder cristão. Assim também a negação dos direitos civis e as restrições sobre a medicina prática. A Humilhação pública dos judeus antigos era outro passatempo cristão tradicional.

Não foram os nazistas que inventaram a ideia de fazer os judeus usarem crachás distintivos; eles simplesmente adotaram as práticas da Igreja católica, até mesmo a cor amarela.

E hoje, quem será que vão perseguir?

Os que não estão batizados, os “cristãos” desviados, os que não tem religião, os que usam cor vermelha, porque os judeus foram exterminados naquela época. Quem sabe os herdeiros de judeus estão por ai escondidos, com medo de serem perseguidos novamente.

Por este motivo criaram o estado de israel para chamarem novamente todos os judeus para serem perseguidos e com isso matá-los, com isso, pensam que vão exterminar a raiz do Deus verdadeiro.

Deus sempre levanta os remanescentes, os que estão bem escondidos e se manifestarão no momento e época certa.

Os que clamam ao Deus verdadeiro.